É prá você que eu escrevo,
hipócrita*. Em dias chuvosos de dezembro durante a inconstância de teu sono.
Através dos dizeres dos teus mestres que teorizam sobre tua vida incômoda num dezembro
minguado e idiota. Desço aos céus e vasculho a altitude secreta de teus medos.
Desata os nós desta gravata e espera, paciente, sobre a pedra de teu próprio
cansaço. Entrega os apetrechos, meu caro, e se atira com dignidade, dessa
história em quadrinhos.
* citando Ana Cristina Cesar
Nenhum comentário:
Postar um comentário