sábado, 5 de abril de 2008

lembranças/memórias



Em cima da mesa do escritório guardo lembranças. Papéis do dia a dia são inúteis porque representam apenas a burocracia da vida. Mas, há inúmeros objetos que abafam a inutilidade do restante das coisas. O moinho de vento com neve incrustado numa bola de vidro que ganhei da Débora em Amsterdã. A jaguatirica em cerâmica que o Avelar me trouxe do Amazonas. O pequeno pote de vidro azul com uma vela branca dentro, presente de minha irmã Miriam. O peso de papéis de vidro com um peixe e carangueijo cristalizados que a mãe da Fernanda me deu. O elefante de cera da Cris. A miniatura de uma mesa de passar roupa, que traduz a minha sistemática em relação às roupas, uma brincadeira da turma do curso Abril de Jornalismo no início da década de 90. O pequenino sofá azul claro e amarelo com um casal de gatos folgadamente sentados que a Fátima em trouxe no último aniversário. O jardim japonês que me acalma, uma presença da Fernanda. A foto de minha mãe no porta retrato de vidro. E o elemento mais significativo: a pequena cadeira do estalajadeiro, de palha, imponente, um belo presente do grupo Noisette.

Um comentário:

Anônimo disse...

Querida Karen, o maior presente é te-la tao perto...da nossa vida e do nosso trabalho. Que honra ter a cadeirinha ai!Beijos
Noisette