Um dia,assim,quem sabe,me aposento.Vendo tudo demais precioso,rasgo as páginasdos meus inventos.E, talvez,possa sair por aíde chineloshavaianas,sem lenços e documentos,sem identidade,para ver tudo de novocom olhos menosobcecados,nublados de víciosde julgamentos,tristezas.Olhar novamentecom mais calma.E, assim,talvez,tudo se torneinvisível,transparente.
2 comentários:
Será que há um jeito das coisas se tornarem invisíveis, a não ser que fechemos os olhos? Queria um meio termo, me aposentar de tantas coisas e de um olhar tão crítico e preconceituoso; mas nunca queria chegar ao ponto de me iludir, de "tapar o sol com peneira", de não ver. Foi o que pensei lendo essa poesia. Linda. Um beijo.
Maravilhoso !!!!
beijo
Nancy
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